Festa de Eu Profundo
Sinopse
Festa de Eu Profundo encerra a trilogia, que iniciou com 'Ninguém matou Suhura' e passou por 'O Homem da Terra', sobre uma pesquisa a respeito das influências culturais na constituição de certa identidade tocantinense. Festa investiga relações de amor, religião e utopias, importadas em parte pela vinda dos portugueses ao Brasil e a instauração aqui de certa religiosidade culturalmente compartilhada de Deuses, Demônios, Paixões, Imaginários e Memórias. Os textos do espetáculo são escritos de duas naturezas do poeta português Fernando Pessoa: poemas dramáticos e de Eu Profundo. As imagens do espetáculo são apropriações que os membros do CONAC fizeram a respeito das teatralidades e das composições imagético-sonoras das festas religiosas tocantinenses de origem portuguesa. Veja o texto do espetáculo no link abaixo:
Ficha Técnica
Encenação e Adaptação de Texto
Juliano Casimiro
Produção
Kelcy Emerich
Direção de Sonoplastia
Diego Santos
Composição Sonora
Diego Santos, Bruno Barreto e Heitor Oliveira
Cenografia
Fernanda Rodrigues
Preparação Corporal
Jefferson Marques, Liu Moreira e Renata Oliveira
Preparação Vocal
Bruno Barreto
Elenco
Adriana Martins, Alana Alcântara, Amanda Diniz Gonçalves, Biannca Alencar Nogueira, Cleudeni (Cleuda) Milhomem Brito, Dalila Rosso, Diego Cardoso Santos, Fabrício Ferreira, Fátima Salvador, Kelcy Marcela Emerich, Luciana Pegoraro Penteado Gandara, Márcia Cirqueira, Marina Augusta Kamei Melo, Nattan Roberto, Roní Lopes Nascimento, Roseli Bitzcof de Moura, Rubenildo Fereira de Araújo, Sílvia Gonçalves de Lima Soares, Thainá Paiva, Thiago Rodrigues Cassiano, Wellinson Monteiro Dourado, Wesley Lima da Silva.
O Homem da Terra
Sinopse
A partir da apreensão sensível de diferentes cosmologias (criação do homem e da terra) para diversos grupos étnicos (em especial para comunidades indígenas tocantinenses), o espetáculo em composição poética cênica "O Homem da Terra" transita por simbologias que, se por um lado fazem parte da cultura de comunidades às quais a equipe de criação não pertence, por outro lado capturaram de alguma forma a sensibilidade dos criadores e encontraram ecos em suas próprias crenças e subjetividades. O espetáculo baila sem linearidade entre nascimentos, encontros, criações, devoções, prazeres e dores. "O Homem da Terra" é um convite para que compositores e público brinquem de criar, brinquem de fazer nascer simbolos por meio da ação humana.
Ficha Técnica
Direção, Figurino e Iluminação
Juliano Casimiro
Produção
Kelcy Emerich
Direção de Sonoplastia
Diego Santos
Composição Sonora
Diego Santos e Heitor Oliveira
Cenografia
Fernanda Rodrigues
Máscaras
Wellinson Monteiro
Elenco
Amanda Diniz Gonçalves, Ana Paola Cavalcanti Marinho, Cleuda Milhomem, Deny Oliver, Diego Santos, Fernando Barbosa, Luciana Pegoraro, Kelcy Emerich, Lisson Hemyrypar, Manoel Marcos, Roseli Bitzcof de Moura, Marina Kamei, Romi Lopes, Rubão Ayres, Silvia Lima.
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Fotos de Anna Miranda
AMANDA
uma instalação cênico-cotidiana
Protocolo
A fim de explicitar o labor artístico, uma atriz e um diretor convidam quatro pessoas, dois atores e duas atrizes, para encenarem com eles quatro textos dramatúrgicos curtos de diferentes correntes estéticas. Um vídeo-maker produz doze curtas, com as mesmas durações das encenações, sobre as diferentes perspectivas de olhares na composição dos espetáculos. Como operários capitalistas, a equipe precisa atender a demandas de produção dos espetáculos em larga escala, trabalhando oito horas seguidas por dia (quarenta horas por semana), sem intervalos para descanso, refeições ou necessidades básicas, para clientes especiais (fruidores), oferecendo diferentes objetos de consumo a partir da mesma matéria prima. A produção é vigiada de perto pela força simbólica dos nomes e fotos dos pagadores (patrões) no espaço de produção. O tempo de cinco minutos de organização entre as atividades de produção é marcado por uma ampulheta disposta na região central da sala de produção. O não cumprimento do tempo acarreta penitência para a atriz protagonista: cada falta cometida em relação ao tempo implica em uma hora de serviço voluntário comprovado em instituição pública de ensino básico de qualquer localidade, desde que cumprida no mesmo mês da exposição.
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Elenco
Amanda Diniz
Kelcy Emerich
Rubão Ayres
Cenotecnia
Fernanda Rodrigues
Produção
Kelcy Emerich
Ações
a) Quatro espetáculos teatrais curtos, produzidos a partir das dramaturgias: “A noite”, de Harold Pinter; “A mais forte”, de Strindberg; “Oração”, de Fernando Arrabal; “Por que você fuma tanto, Lily, de Tennenssee Willians, são ininterruptamente apresentados ao público em sequência sorteada durante oito horas; cada um desses espetáculos conta com a presença da atriz Amanda Diniz e de um convidado, além da direção de Juliano Casimiro. Na média, cada um dos espetáculos tem quinze minutos de duração, totalizando sessenta minutos de cena e mais quinze minutos entre uma cena e outra para produção da atriz e organização de cenografia.
b) Enquanto um dos espetáculos está em apresentação, os figurinos e objetos de cena estão expostos no espaço de realização das apresentações;
c) Doze televisores compõem as visualidades expostas no espaço de apresentações; cada uma delas apresenta um vídeo curta-metragem, sem som e com texto em forma de legenda. Quatro desses curtas são produzidos considerando a visão do diretor sobre os quatro espetáculos em apresentação; outros quatro viabilizam ao fruidor a visão da atriz Amanda Diniz de dentro de cada um dos espetáculos em questão; e os outros quatro atestam a visão dos atores e das atrizes convidadas na interação cênica que realizam com a atriz Amanda Diniz; os doze televisores compõem um mosaico de perspectivas e pontos de vista sobre os espetáculos em apresentação;
d) Em uma das paredes da sala, os nomes e as fotos dos patrocinadores e apoiadores constam grafados (nomes) e penduradas (fotografias) como patrões das atividades ali desenvolvidas. Nomes e foto compõem entre si, na mesma direção dos televisores, um mosaico imagético.
e) Nos cinco minutos utilizados entre um espetáculo e outro para arrumação dos materiais de cena, uma ampulheta marca o tempo da atriz para arrumar as cenas e se produzir para a próxima apresentação.
f) Nos cinco minutos utilizados entre um espetáculo e outro para arrumação dos materiais de cena, trechos alheatórios dos textos da atriz nos quatro espetáculos são reproduzidos por sistema de som no espaço de produção.
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Fotos de LN Lago
Agamêmnon
ou
quanto vale a vida de um homem?
Sinopse
Livremente inspirado no mito e na tragédia Agamêmnon, o espetáculo é a atualização da versão grega que chegou até nós para o contexto tocantinense. A famosa guerra de Tróia não se inicia, na nossa versão, por Helena, a mais bela das mulheres, mas sim por uma terra-Helena, conhecida por Terra Helena-Canela, em uma clara referência a um dos povoados mais tradicionais de Palmas. A guerra não se passa no mar, mas no lago que separa a praia da Graciosa, um dos cartões postais da cidade, e a ilha que recebe o nome do povoado: a Ilha Canela. As discussões e tomadas de decisão sobre a nossa guerra de Tróia (Helena-Canela) são a respeito dos sacrifícios e preços que se paga em nome do progresso; preços que recaem sobre outros valores tidos muitas vezes como menos importantes: os patrimônios históricos e culturais. Assim, nos perguntamos: em nome do progresso, quanto vale a vida de um homem?
Projeto inicialmente desenvolvido como montagem teatral de formatura da sexta turma da Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Tocantins, em parceria com o CONAC e com os alunos da décima turma do referido curso de formação superior.
Ficha Técnica
Direção Geral
Juliano Casimiro
Direção Musical
Diego Santos
Apoio Cenotécnico
Fernanda Rodrigues
Elenco
Darcilene Coelho, Diego Santos, Eliete Carvalho, Ester Loara, Evanilde Messias, Fabrício Carvalho, Gleiciene Batista, Helda Soares, Jean Aguiar, Jeft In, Jhéssica Dias, Juitania Almeida, Karla Lopes, Karla Pollyanna, Kelis Aguiar, Leidiane Rios, Letícia Alves, Luciana Gomez, Márcia Cerqueira, Neto Santana, Patrik do Nascimento, Péricles Teodoro, Renata Araújo, Shirlene Oliveira, Stéfany Monithely, Stela Santiago, Talita Oliveira, Thays Rodrigues, Viviane Fortez
Apoio de Produção
Amanda Diniz, Benedita Neta, Kelcy Emerich
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Fotos de Eusete Vitoriano
Ninguém matou Suhura
Sinopse
Livremente inspirado na obra homônima da escritora moçambicana Lília Momplé, o espetáculo percorre simbolicamente espaços de exploração do homem e da mulher africanos por parte da colônia portuguesa. Entre estupros e assassinatos, as imagens do espetáculo tentam dar corpo e voz à cotidianidade das relações entre africanos e portugueses, tendo em primeiro plano a condição e os sentimentos do explorado. Sem pretenções de construção de uma linearidade enquanto narrativa, essa composição poética cênica busca inserir o espectador no campo sensível de que os criadores se valeram para fazer emergir o espetáculo. Com trilha sonora e iluminação operadas pelos próprios atores e em perspectiva intimista, "Ninguém matou Suhura" é uma tentativa de desafiar os sentidos de quem faz e de quem compartilha o momento da criação.
Projeto patrocinado com recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura, por meio do Programa Municipal de Incetivo à Cultura - PROMIC 2013 - Palmas/TO.
Ficha Técnica
Direção Geral, iluminação e cenografia
Juliano Casimiro
Direção Musical
Heitor Martins Oliveira
Produção
Produza Stúdio Criativo – Stella Antunes
Produção Artística
Tales Victor Pontes Monteiro
Figurino
Kelly Barros
Assessoria de Imprensa
Cleuda Milhomem
Elenco
Amanda Diniz Gonçalves, Andrey Tamarozzy, Atila Desaparta, Cleuda Milhomem, Dayhan Lopes, Fabrícia Dajuda, Filipe Porto, Gleiciene Batista, Isilda Sales, Kelcy Emerich, Kelly Barros, Layane Pavão, Lisson Hemyrypar, Luciana Pegoraro, Marina Augusta Kamei Melo, Roni Bianchi, Roseli Bitzcof de Moura, Sílvia Lima Soares, Tales Victor Pontes Monteiro, Diego Santos.
Apoio
Anne Raelly; Graciele Arsego
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