
O Eu-Outro Núcleo de Pesquisa Cênica constitui-se como uma ação de extensão do CONAC, em desenvolvimento no Estado de São Paulo. É um centro de pesquisa sócio-artístico-cultural, que centra suas pesquisas na linguagem cênica após o que se reconhece como iluminura. Trata-se de um desdobramento das pesquisas que são realizadas no CONAC (Palmas-TO) e compõe um repertório artístico (criação de espetáculos em Composição Poética Cênica) de artistas com diferentes formações acadêmicas e técnicas residentes no Estado de São Paulo, mas que desenvolvem pesquisas cênicas em tempo contínuo sob a supervisão do coordenador do CONAC, Juliano Casimiro.
Tanto na prática sócio-pedagógica, quanto na prática artística, nosso trabalho pretende o desenvolvimento humano. É na escuta das subjetividades e na compreensão e incentivo à relação sujeito-sujeito-contexto que embasamos nossas propostas artístico-pedagógicas. Cada sujeito é (co)responsável pela construção de um espaço intersubjetivo sob o qual atua; no suporte à construção de espaços intersubjetivos férteis ao desenvolvimento humano é que vemos possibilidades reais de atuação a partir do campo artístico. Ou seja, não há atores e não pretendemos formá-los, há seres humanos agindo sobre o mundo e sendo agidos por ele; seres humanos que em algum momento podem ESTAR como profissionais da cena. Nossas conduções de vivências artístico-pedagógicas, ao propor caminhos de experimentação prática, (auto)reflexiva e compartilhada (coletiva), por meio de experiências, registros e análises desses, centra-se na possibilidade de se pensar o homem como um ser que precisa se posicionar intencionalmente frente ao seu campo de ação, desde a perspectiva da prática, até a dimensão reflexiva desse campo acional.
AMORte
Sinopse
AMORte é uma composição poética cênica de cunho intimista que emerge de dois contextos latinos específicos: os contos de amor, loucura e morte, de Horácio Quiroga; as imagens sonoras e visuais que sensibilizaram o diretor do espetáculo em exposições visuais latino-americanas. As adaptações dos contos do autor latino para o teatro foram realizadas a partir das já citadas imagens experienciadas pelo diretor. Os contos e as exposições de referência são traduções artísticas diversas de um jeito latino de fazer e apreciar arte e vida. Com foco nos atores, iluminação e sonoplastia são operadas de dentro da própria cena e sua operação compõe parte da ação cênica. AMORte configura-se como uma experiência estética que frequentemente leva o público do riso ao espanto. Intimista, o espetáculo propiciona ao espectador grande proximidade com o universo de amor, loucura e morte das personagens.
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Produção
O grupo
Direção de Sonoplastia
Heitor Oliveira
Elenco
Elton Pinheiro
Janaína Sizínio
Jeziel Santana
Welintom Machado
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Fotos de Juliano Casimiro
O Touro Branco
Sinopse
Voltaire nos oferece material para a organização do nosso próprio material. O texto homônimo de Voltaire é o condutor do nosso “texto em pesquisa”. Adotamos os rolamentos, como desdobramento da vertigem, do circular, para investir o corpo que vai à cena; e mais do que isso: construir em cena o corpo que pertence a ela. A encenação vai se construindo no que cada corpo tem para dizer da tensão, da vertigem, da pressão..., mas claro, com um direcionamento prévio. O que se pretende é que os corpos extravasem as propostas e nas falências dessas construam o que realmente nos importa aqui - materialidades para a significação estética! Ou seja, 4 corpos, um espaço, um texto, sonoridades, luzes (fogo e eletricidade), objetos e tecidos, na dificuldade que oferecem uns aos outros reorganizam-se a si mesmos, e da movimentação que fazem em torno de si, considerando o interpelamento pelo outro, geram o que temos chamado aqui e ali de o “ENTRE” da criação estética.
O Touro Branco explicita o percurso de 5 artistas que decidem reconhecer o que há de estético em seu
treinamento técnico-poético
ou
Entre um homem e um touro, o amor reorganiza as relações que a Princesa Amaside estabelece com
Mambrés, seu cuidador, Amásis, seu pai, e, acima de tudo, consigo mesma, ao fazê-la percorrer um
caminho de encontros e descobertas, sofrimentos e mistérios
ou
O TOURO BRANCO
O Touro Branco é um espetáculo que tem como plano de fundo a história de amor entre Amaside e
Nabucodonosor para falar da submissão da mulher na sociedade e sobre valores de família numa
sociedade cheia de “(pré)conceitos”.
ou
[...]
ou
Uma experiência estética a se construir e compartilhar!
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Produção
O grupo
Direção de Sonoplastia
Rafael Sanches
Sonoplasta
Rafael Simão
Preparação Vocal
Lucía Soledad Spívak
Figurinos
Maisa Gariani
Elenco
Elton Pinheiro
Jeziel Santana
Lucía Soledad Spívak
Welinton Machado
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Fotos de Francisca Valentina
Favores da Lua
o prólogo
Sinopse
Um menino-homem, um objeto artístico, uma família. Tudo caminha para ser aquilo que não é. Dos elementos inicialmente dispersos nasce a possibilidade de histórias. Cada elemento será mais de um e todos os elementos serão aquilo que escondem ser. Um menino dorme enquanto um artista cria. Qualquer imagem, como imagem possível, pode estar no sonho, na criação, ou mesmo na realidade. Nem eu e nem esse outros são capazes de saber para onde vamos. Mas certamente vamos para algum lugar. Somos levados por uma irresistível necessidade de andar. É a lua quem lhe abençoa, e, portanto, sofrerá tudo o que eu sofro. Você, bela criança, terá toda a minha beleza e encanto. A sobreposição de imagens e o deslocamento dos sentidos estão na obra, no sonho e na vida de um menino, de todos o que mais me chamou atenção naquele bairro distante em que vivo. Para mim, para a família, para essa doce criança, para cada um existem, diversos “FAVORES DA LUA”.
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Produção
Clarinha Dianesi
Direção de Sonoplastia
Rafael Sanches
Preparação Vocal
Lucía Soledad Spívak
Produção e Direção de Teaser
Daniel March
Elenco
Ana Antunes, Andreza Tagliaferro, Aninha Arruda, Bernard Nascimento, Camila Cattai, Carolina Câmara, Clarinha Dianesi, Daniel March, Dado Barros, Elton Pinheiro, Felipe Giovanetti, Janaína Sizínio, Jeziel Santana, João Armando Fabbro, Larissa Bassoi, Leila Azevedo, Lucía Soledad Spívak, Karine Andrade, Marina Fazzio, Monique Ruiz, Osvaldo Barros, Pedro Couto, Rafael Simão, Rafaele Breves, Thiago de Castro Leite, Welinton Machado
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Fotos de Juliano Casimiro
Clique aqui e veja outros teasers do espetáculo
Cebolas explodem abóboras noturnas?
A partir das Notas de um velho safado, de Charles Buckovski, o espetáculo reconstrói o universo transitório entre a realidade e a fantasia, no sentido das palavras do autor. Desvelando a dimensão estética das suas características pessoais mais animalescas, os atores constroem os traços mais marcantes dos seres ficcionais da obra. O cenário vai sendo em ato construído e reconstruído, fazendo a percepção do espectador variar por alturas, densidades e profundidades diversas. A materialidade de cada ator é explorada intencionalmente na direção da infrateatralidade e é essa quem estipula os contornos de cada uma das células do espetáculo.
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Produção
O Grupo
Elenco
Anelisa Ferraz
Antônio Ramos
Janaína Sizínio
Leila Azevedo
Lucía Soledad Spívak
Pía Bernabe
Rafael Simão
Raphael Eli Costa
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Fotos de Ana Rizincas
Bastardo
Primeira produção do Eu-Outro Núcleo de Pesquisa Cênica, bastardo é uma ocupação cênica do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. São 15 instalações em 15 diferentes espaços do conservatório para criar 15 diferente movimentos cênicos. 12 pessoas (fruidores) era aceitos para acompanhar as trapaças, artimanhas e ações de Edmundo, o filho bastardo de Conde Gloucester, da obra Rei Lear, de Willian Shakespeare. Mais do que um espetáculo, Bastardo marca o início das pesquisas cênicas que desembocaram no que hoje pode ser reconhecido como a base filosófica e estética de todas as produções do CONAC (e, por consequência, do Eu-Outro NPC). Atores e músicos costuravam cada uma das células dos espetáculos por meio da tentativa de subversão dos sentidos do espectador.
Ficha Técnica
Encenação
Juliano Casimiro
Produção
Clarinha Dianesi
Direção de Sonoplastia
Rafael Sanches
Pesquisa Sonora e Arranjos
Lucía Soledad Spívak
Figurinos
Carlos Alberto Agostinho e Catel
Maquiagem
Dalila Ribeiro
Cenotecnia
Jaime Pinheiro
Elenco
Adriana Cavalcanti, Aninha Arruda, Bernard Nascimento, Clarinha Dianesi, Jeziel Santana, Juba Couto, Larissa Bassoi, Leila Azevedo, Lucía Soledad Spívak, Luciana Porto, Odilon Lamego, Pedro Couto, Pía Bernabe, Rafael Simão, Raphael Eli Costa
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